Christina Camargo – Astróloga

Áries

Última Atualização:   21/ 1/ 2024

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   Apresentação - Áries       SIGNO  DE  ÁRIES  (O Carneiro)   (21 de março a 20 de abril, aproximadamente)

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Signo de elemento fogo, qualidade cardinal, temperamento colérico, polaridade positiva, yang, ativo. Representa o despertar das forças, impulso, vontade, desejo, paixão, motivação, ação, desenvolvimento do ego, energia. Confere ao nativo uma força extraordinária tanto mental quanto física que lhe facilita alcançar seus objetivos de conquistas e pioneirismo. Como primeiro signo, representa o início de uma etapa, de novas experiências de vida, terá que caminhar por mais uma jornada zodiacal. É o nascimento do Ser. Este nativo é aquele que possui a capacidade de tomar a frente nos empreendimentos. Sabe abrir fronteiras e espaços para que possa conduzir aos que veem atrás. Por intuição, sabe quando e como isto deve acontecer. “Sente quando deve iniciar uma plantação”. Deixa para os outros a colheita e por isso mesmo necessita de alguém para ajudá-lo na retaguarda dos seus negócios. Possui firmeza em suas atitudes – às vezes bruscas – o que pode ser considerada por algumas pessoas, como algo muito negativo. Na verdade, sente que não pode perder tempo com pequenas coisas, indo rapidamente ao seu objetivo. Gosta de velocidade, esportes competitivos e que necessitem de muita energia física.  Liderança e pioneirismo são status que sempre busca. Facilmente apresentam febres, resfriados, calafrios, nevralgias, inflamações, cortes, problemas circulatórios, dores de cabeça, enxaquecas, dores de ouvido, sinusite e demais problemas nas partes do corpo regidas por este signo, que podemos citar a cabeça, testa, rosto, olhos, sangue e glândulas supra-renais.

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O Mito Referente:  JASÃO E O VELOCINO DE OURO / MARTE GUERREIRO

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Imagens no sentido horário:  Jasão e a entrega do Velocino;  Os deuses Argonautas; A Constelação de Áries; Jasão,  Medéia e a morte de Apsirto no Argos.

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Existem alguns mitos que  falam sobre o arquétipo de Áries. Entre elas, temos  na mitologia grega é a do Velo de Ouro e a Expedição dos Argonautas ou a do Jasão e os Argonautas…

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Frixo e Hele, filhos de Atamante e Néfeles, estavam para ser sacrificados. Pediram ajuda aos deuses e no último momento Zeus/Júpiter (o maior deus do Olimpo) enviou um carneiro alado para ajudá-los a escapar, que tinha uma pelagem feita de ouro, chamada de velo ou velocino. Os irmãos então subiram nas costas do animal, que se elevou nos ares. Hele, no entanto adormeceu durante a viagem, caindo no mar e morrendo. Frixo conseguiu voar até o reino de Cólquida onde foi recebido pelo próprio rei, chamado Eetes.

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Frixo sacrificou o carneiro em agradecimento a Zeus e ofereceu o animal a Eetes,  que o pendurou numa árvore em um santuário de Ares, que era guardado por um dragão que nunca dormia.

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A deusa Hera escolheu o próprio Jasão para recuperar o velocino. Jasão, que já tinha alcançado a maioridade, também quis recuperar seu trono na Tessália, que estava na posse de seu tio Pélias. Para lá se dirigiu, mas soube por Pélias que este só entregaria o trono se ele fosse buscar o velocino em Cólquida, de propriedade de Eetes.   Para esta tarefa, Jasão aventureiro e independente, teve ajuda de Medéia filha de Eetes, que era sacerdotisa e feiticeira e que se casou com ele.  Ela traiu o pai, indicando a Jasão, a forma de subornar o dragão e pegar o velocino que então era do rei.  Jasão então construiu Argos, o navio. Agora com ajuda de alguns deuses e mais cinquenta heróis gregos mais Medéia, partiram rumo ao Oriente para pegar o velocino, chegando em  Cólquida. Lá então, o rei concordou em lhe dar o velocino, mas depois de passar ainda por algumas provas dificílimas e quase impossíveis de serem realizadas, saindo vitorioso.  Após isso tudo, todos Juntos conseguiram recuperar o velocino de ouro e o Argonautas e fugiram. Para que fosse totalmente possível essa fuga com o velocino,  Medéia levou seu irmão Apsirto, que o sacrificou, jogando seus membros ao mar, para atrapalhar seu pai que os perseguia. E assim, conseguiram fugir e venceram. Jasão e Medéia foram para Corinto, onde viveriam. Tiveram dois filhos.

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O mito também narra que  os filhos de Frixo fugiram para seu avô Atamante, mas sofreram um naufrágio, sendo salvos por Jasão.

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Mais tarde, Jasão trai Medéia, que se vinga violentamente contra a nova mulher e os filhos dele.

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Esse mito mostra claramente o modo de ser e de realizar tarefas do nativo do Signo de Áries, como o pioneirismo, destemor e a liderança por exemplo.

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MARTE REGENTE DE ÁRIES

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Marte, filho de Zeus e de Hera, era o deus da guerra. Usava sempre couraça, lança e capacete. Para os romanos era assim conhecido e muito valorizado pela força e coragem.  Para os gregos, recebia o nome de Ares, porém com um modo de ser mais rebelde e impulsivo. Participou da guerra de Troia.

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Ares amava Afrodite (para os gregos) / Vênus (para os romanos), com quem teve cinco filhos: Eros (desejo e paixão), Anteros (desejo platônico e não retribuído), Fobos (pânico) e Deimos (terror)  e Harmonia (sua favorita), que ajudava a suavizar a agressividade do pai). Duas luas de Marte receberam os nomes de Fobos e Deimos.

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Inicialmente segundo alguns historiadores,  Marte reinava sobre a Terra. Na Roma Antiga, cuidava da agricultura e das colheitas, protegendo-as por serem importantes para a sobrevivência de todos.

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Há ainda outro mito relacionado com a cidade de Roma. Ela foi fundada pelos irmãos Rômulo e Remo, filhos de Marte e Reia.  Os irmãos foram abandonados às margens do rio Tibre, onde são encontrados por um  pica-pau e amamentados por uma loba  (animais sagrados)  e assim protegidos pelo deus Marte. Posteriormente foram recolhidos por pastores. Essa passagem explica porque Rômulo e Remo são conhecidos por filhos da loba ou filhos de Marte. Tempos depois, são resgatados por um pastor de ovelhas. Rômulo reinou em Roma por 38 anos.

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Em outro mito, ainda há a luta que ele travou com Oto e Efialtes, os filhos gigantes de Poseidon. Marte foi aprisionado por eles em uma urna, sendo libertado por Hermes (o mensageiro dos deuses), após um ano.

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O mito de Marte explica a força, a coragem do nativo de Áries em liderar os acontecimentos. Ao mesmo tempo também demonstra seu espírito protetor, amenizando os excessos de energia e agressividade que possui.

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Glifo do Signo:  - Chifres do Carneiro

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                                                    POEMA  DE  ÁRIES

 
Sou o impulso primeiro

O despertar para lida

O arauto do Zodíaco

Início de nova vida

Áries, signo guerreiro

Com sua luta renhida.

 

Tenho como meu regente

O agressivo planeta Marte

Senhor da energia vital

Desconsiderando a parte

Princípio do masculino

Um verdadeiro baluarte.

 

Sou a fagulha, centelha

Posso gerar explosão

Lanço também a semente

Fertilizando o chão

Jorro da energia primeira

Jovens rebentos em ação.

 

Abro à força os caminhos

Mete, tronco de madeira

Evoco foguetes, fórmula 1

Carros em grande carreira

Catapultas e baionetas

Heróis sem eira nem beira.

 

Encarno o valente Ares

Deus da Guerra, da ação

Filho de Zeus e de Hera

Dono de grande paixão

Tendo por reino a luta

Acima de qualquer razão.

 

Invoco também a coragem

Do bravo herói Jasão

Resgatando o velo de ouro

Guardado por um dragão

Partilho com este mito

O valor da individuação.

 

Represento as amazonas

Tribos de mulher guerreira

Belas filhas do deus Marte

De postura muito altaneira

Relegando casa e marido

Por uma profissão certeira.

 

No reino da mitologia

Sou o herói em formação

A criança do zodíaco

Explodindo a dentição

Num mundo duro de riscos

Sob contínua agressão.

 

Como homem ariano

Contrario o esperado

Ora estou em maré mansa

Ora em mar revoltado

Quem gosta de emoção

Procure ficar do meu lado.

 

Na pele de uma ariana

Transgrido a convenção

Sou Scarlet O’Hara

Condutora de sua missão

Armando seu próprio mundo

Livre de qualquer proteção.

 

Relembro a Joana D’Arc

Lutando por sua fantasia

A cangaceira Maria Bonita

Corajosa em demasia

Mulheres ávidas, guerreiras

Vendo no ideal a primazia.

 

Tenho como minha sombra

Muita autoconfiança

Acredito demais no sonho

Na minha própria bonança

Isso me torna arrogante

Sem limites, feito criança.

 

 Astrologia de Cordel, “Os Doze Signos” de Maria Guadalupe Segunda

 

 

 

 

 

 

 

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