Christina Camargo – Astróloga

* Curiosidades Astrológicas

 
 
 

- Entre muitos estudos realizados, poderemos citar as inscrições ósseas do período glacial, datadas há mais de 40.000 anos, informando que os homens já tinham consciência da periodicidade lunar.

 
 

- Shamash, o deus-sol babilônico era o senhor do ano. Era filho do deus-lua Sin, que atravessava o céu num barco. Os dois dominavam a mitologia caldaica.

 
 

- Na mitologia babilônica, Milita era a filha do deus-lua Sin. Ela era a deusa do amor. Regia a fertilidade. Identifica-se com o planeta que conhecemos como Vênus.

 
 

- Os zigurate de Ur, ou torres de observações, eram imensas pirâmides com andares. Os da Babilônia, Uruk e Ur tinham até 100 ms de altura. Deles, os observadores caldaicos tinham uma impressionante vista do horizonte, o que lhes permitiu determinar os movimentos dos corpos celestes com notável precisão.

 
 

- Do antigo Egito, temos Mapas Estelares datados de 4.200 a.C., que além de terem observações astronômicas, estudiosos dizem que possuíam também significados astrológicos.

 
 

- Fragmentos de documentos do reinado de Sargão de Akkad (Acádia – Mesopotâmia)  no ano 2.872 a.C., nos mostram que as predições se faziam de acordo com as posições do Sol, da Lua, dos cinco planetas conhecidos e de vários outros fenômenos, inclusive cometas e meteoritos.

 
 

- As pirâmides Quéops, Quéfrem e Miquerinos em Gizé no Egito, foram construídas entre 2.700 – 2.500 a.C., ou há mais de 4.500 anos pelos faraós. Estão orientadas para o polo norte do céu, que agora fica perto da estrela Polar. À época das construções era a estrela Thuban (alpha Draconis) a mais próxima. Estas pirâmides tinham uma finalidade dupla: local de sepultamento dos faraós que acreditavam serem a reencarnação de Hórus e como local para se fazerem cálculos astronômicos e astrológicos. Pesquisas feitas revelaram que os corredores inclinados que vão de suas superfícies ao interior das mesmas eram usados como tubos de observação. Com eles os astrólogos egípcios faziam observações a olho nu com grande precisão, utilizando-as posteriormente em suas análises.

 
 

- Há indícios de Previsões Astrológicas, feitas para o Rei Sargão I da Babilônia, em 2.350 a.C.

 
 

- O monumento de Stonehenge na Inglaterra, segundo análise das datações, mostrou que a sua construção pode ter se iniciado antes de 2.500 a.C., antes da civilização micênica. Este monumento representa um ponto culminante das realizações daqueles povos primitivos da Europa Ocidental, na Idade do Bronze, conhecidos pelos arqueólogos como povo beaker. Eles se sobressaíram como astrônomos e astrólogos, pelas suas avançadas técnicas. A princípio não nos parece terem tantos conhecimentos, mas pelo que podemos avaliar, desenvolveram um método altamente sofisticado para calcular um calendário de grande precisão, assinalando solstícios, posições do Sol e da Lua em determinados períodos do ano, além de prever a ocorrência dos eclipses.

 
 

- Os egípcios praticavam uma forma de astrologia mais mística, que era baseada nas necessidades econômicas de sua região que era influenciada pelas cheias do rio Nilo. Achavam eles que estas cheias que aconteciam em áreas desérticas eram resultado das combinações astrológicas entre o Sol e a estrela Sirius.

 
 

- Ramsés II do Egito (1.300 – 1.236 a.C.) foi responsável pelo estabelecimento dos quatro signos cardeais do Zodíaco: Áries, Libra, Câncer e Capricórnio. Tanto era seu interesse pela Astrologia, que em seu túmulo são encontrados símbolos astrológicos.

 
 

- No sarcófago de Ramsés VI (1.200 – 1.085 a.C.) pertencente ao último período de grande influência do povo egípcio, tem signos que representam o antigo zodíaco caldeu, ou “estrada da vida”, segundo os gregos.

 
 

- Platão, o mais famoso de todos os filósofos gregos, viveu em Atenas entre 427 a.C. a 347 a.C.. Embora algumas fontes afirmem que ele tenha vivido um período no Egito e estudou Astrologia, isto não se reflete em seus escritos. A importância dele para a Astrologia é que diretamente, por meio de seus próprios trabalhos deixados e indiretamente pela tradição neoplatônica, ele foi o mais importante defensor da idéia de que o Ser Humano é uma versão em miniatura (microcosmo) do Universo maior (macrocosmo). O microcosmo e macrocosmo estão ligados por certas correlações e afetam-se mutuamente. Para a Astrologia antiga esta noção é básica.

 
 

- O horóscopo mais antigo, feito para uma pessoa, data de 20/4/409 a.C.

 
 

- No período entre 63 a.C.- 14 d.C, o nascimento de Cristo foi anunciado pelos magos-astrólogos.

 
 

- Na Grécia, a Astrologia chegou tarde. Foi por volta de 250 a.C., mais precisamente com a criação de uma escola de Astrologia na ilha de Cós, pelo astrólogo babilônico Beroso. Os gregos então transformaram a clássica astrologia caldéia, adaptando-a as suas tradições. Tornaram-na mais popular, com um método de cálculos, baseado no momento do nascimento da criança.

 
 

- Cláudio Ptolomeu de Alexandria (120 – 180 d.C.), o maior astrônomo e geógrafo de sua época, trabalhou entre 150 e 180 d.C., estabelecendo princípios de influência cósmica que constituem a base da Astrologia moderna. É o autor do “Tetrabiblos”. Formalizou as descobertas dos caldeus, catalogou cerca de 300 estrelas e explicou a refração da luz. Afirmou sua crença nos efeitos físicos dos planetas. Após a sua morte em 180 d.C., a Astrologia clássica começou o seu período de declínio da Europa.

 
 

- Na Roma antiga, a Astrologia também teve seu período de grande importância, principalmente no ano 100.

 
 

- O tempo e o calendário tinham uma grande importância para os maias. Eles tinham dois calendários principais: um, representava o ano solar de 365, que regia o plantio das culturas e outros assuntos domésticos; o outro de 260 dias mais dirigido a rituais. Ambos estão ligados à sistemas astrológicos, interpretados pelos sacerdotes, que fazem parte de uma alta hierarquia.

 
 

- O Observatório Caracol, na antiga cidade maia de Chichén Itzá no México, tem componentes astronômicos e astrológicos muito elaborados, exemplificando bem, os avanços dos povos dessa civilização pré-colombiana. Construíram uma escadaria em espiral no seu interior, lembrando a forma de uma concha, que leva às janelas que correspondem às posições dos planetas como eram vistos pelos observadores em várias ocasiões do ano.

 
 

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