Christina Camargo – Astróloga

Capricórnio

Última Atualização:  21 / 1/ 2024

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Apresentação - Capricórnio      SIGNO  DE  CAPRICÓRNIO  (A Cabra Aquática)  (22 de dezembro a 20 de janeiro, aproximadamente)

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Signo de elemento terra, modo cardinal, polaridade negativa, feminino, yin, passivo. Temperamento melancólico. Representa o Ser experiente, com maturidade e responsabilidade pelos seus atos. Já tendo conhecido a importância das leis que aprendeu em Sagitário, agora procura empregá-las nas instituições e autarquias que dirigem a todos, formatando as estruturas necessárias, que facilitarão os trabalhos e as aquisições dos consequentes status almejados. Deste signo também conhecido como o Signo da Cabra, confere a este nativo, qualidades muito marcantes de disciplina, determinação e ambição. Vive constantemente ocupado com as inúmeras tarefas que tem a desempenhar.  É um trabalhador incansável, não medindo esforços para conseguir seus objetivos. Parece assumir já desde pequeno, muitos fardos e grandes compromissos que poderá levá-lo pela vida toda. Possui um senso muito grande de organização, eficiência e execução, usando-os na sua rotina diária. Não é uma pessoa calorosa no modo de se comunicar, chegando até a transmitir certo ar de frieza e distanciamento emocional. É muito cuidadoso no falar, denotando a sua seriedade interior. É mais racional que emocional. As suas atitudes e pensamentos parecem ser de uma pessoa mais velha em idade e experiência de vida. Prefere estar sempre trabalhando, fazendo tudo sozinho e a seu modo. É independente, não tolerando muito, qualquer tipo de autoridade. Trabalham bastante para conseguir altas posições profissionais ou sociais. Não gosta de se arriscar em nada e muito menos de coisas arrojadas. A segurança material é um item importantíssimo na sua vida. Costuma passar um ar de tranquilidade, embora esteja na maioria das vezes, preocupado. Não abre mão de deixar transparecer uma boa imagem social. Tem forte tendência a ter um aspecto crônico em todos os problemas que envolvem o seu organismo e o funcionamento deste, particularmente a estrutura óssea, pele, joelhos, cabelos, ouvidos, dentes, unhas, articulações e cartilagens. Ritmo biológico lento. Deve praticar exercícios físicos. Atenção com o estômago.

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O Mito Referente: A  CABRA  AMALTÉIA

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Capricórnio - Mitologia

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Na antiga Grécia existia um deus de nome Cronos-Saturno – Deus do Tempo –  que engolia os seus filhos, para que estes não viessem a destroná-lo, conforme as antigas profecias. Assim, Zeus, um desses filhos, foi poupado por sua mãe Réia, escondendo-o no monte Ida, vindo ele a ser amamentado pela cabra Amaltéia. Como recompensa pela sua paciência, responsabilidade e dedicação, Zeus ofertou à Amaltéia um chifre de cabra com poderes mágicos. Este é o Corno de Amaltéia conhecido também como o da Abundância, que se encheria milagrosamente de tudo que ela quisesse. Em outras versões mitológicas, Capricórnio ou o bode do mar, é o cabrito Aegipan, que foi amamentado junto com Zeus pela cabra Amaltéia. Citam outros historiadores que a Amaltéia foi a ninfa que possuía a cabra Aix, que cedeu leite a Zeus recém-nascido. Ainda em todas as versões, como recompensa, Zeus a colocou entre as Constelações.

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Segundo a mesma mitologia grega, quando os deuses estavam reunidos na Grécia, surgiu uma luta entre os Titãs. Zeus então colocou nos inimigos o medo chamado de panikos.(=pânico).  De repente, surgiu Tifão, um monstro terrível e inimigo dos deuses. Pã, segundo eles, jogou-se no rio e transformou a parte inferior do seu corpo em peixe e o resto em cabrão, assim escapando de Tifão. Zeus, admirando a sua esperteza, o colocou entre as Constelações.

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Glifo do Signo: glifo_capricornio – Como o Peixe-Cabra, este glifo representa a receptividade, a total abertura ao divino. Combina as qualidades de Peixes com a dedicação da Cabra Montesa. É uma aspiração espiritual.

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                                                                             POEMA  DE  CAPRICÓRNIO

 

No mais alto da montanha

No meio do céu infinito

Brilho com grande fulgor

Enlaçado em anéis, restrito

Sou a décima constelação

Capricórnio, o inaudito.

 

Ao lado de Touro e Virgem

Represento a Terra, a trilogia

Enquanto Touro é o húmus

Virgem é o barro, a cria

Eu sou a montanha rochosa

Que a todos contempla, espia.

 

Sou regido por Saturno

Do tempo, o grande senhor

Que a tudo vê e regula

Com seu olhar de condor

Guardando vidas passadas

E a melancolia da dor.

 

Tenho como meu emblema

Amaltéia, a cabra montês

De cujos chifres jorravam

Flores, frutos, mel cortês

Que em meio à sequidão

Nutriu Júpiter, montanhês.

 

Invoco o mito de Cronos

Que instaura a corte, a dor

Ao castrar Urano, o pai

Caótico e avassalador

Humanizou a própria terra

Unindo tragédia e amor.

 

Cronos sugere limites

E a necessária contenção

Pois, em meio à desordem

Inaugurou a lei do varão

Espalhando ordem na terra

Criando o ciclo, a estação.

 

Simbolizo, então, o cerne

Da natureza do humano

Pois, o tempo nos evoca

O sublime e o profano

Ao fundar o calendário

Dos dias, meses e ano.

  

Meu amadurecer pessoal

É tardio, porém profundo

Costumo sempre envelhecer

A passos lentos, a fundo

Quando velho, sou moço

Inverto a lógica do mundo.

 

Apresento uma tendência

A respeitar a norma, o legal

Sou tradicional, dogmático

Adepto da honra, da moral

Faço tudo pela família

Cultivo o poder patrimonial.

 

Obedeço à lei do tempo

Tenho o dom da paciência

Estou sempre a meditar

Alio a técnica à ciência

Realizo o que desejo

Encarno a eficiência.

 

Sou prático, objetivo

Tenho o poder cerebral

Obstinado, teimoso

De memória colossal

Miro as longas distâncias

Sem perder o ponto final.

 

Detenho um senso acurado

De responsabilidade, dever

Isso me deixa taciturno

Sem nunca querer perder

Estou sempre a trabalhar

Deixando de lado o prazer.

 

Como capricorniano

Sou um homem provedor

Faço o padrão masculino

De perfil conservador

Lembrando o patriarca

Sábio, firme e protetor.

 

Quanto mais velho, melhor

Sou como precioso vinho

Me torno mais saboroso

Despertando mais carinho

Faço o gênero velho-moço

Dando voltas no caminho.

  

Como capricorniana

Tenho o dom da sutileza

Me porto como uma dama

Clássica, da realeza

Meu maior objetivo

É casar feito princesa.

 

Apesar de minha ambição

Gosto do romance, do mel

Mas, antes de viver o sonho

Quero pagar o aluguel

Não consigo me amoldar

A vida sem ter um papel.

 

Meu maior desafio

É romper do chão o imã

Vivenciar meu realismo

Com o coração em afã

Comungar com a poesia

Minha vida real, cidadã.

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 Astrologia de Cordel, “Os Doze Signos” de Maria Guadalupe Segunda   

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